No final da década de 1950, o Brasil vivenciava um momento único em sua história.
Após um período conturbado, o então Presidente Juscelino Kubitschek promoveu a entrada de capital estrangeiro no país, atraindo multinacionais de todo o mundo, sobretudo as indústrias automobilísticas. Mas os altos investimentos por parte das indústrias, aliados ao limitado poder de consumo do brasileiro da época, obrigaram o governo a intervir para garantir o equilíbrio econômico brasileiro.
Estava instaurado o período inflacionário e de endividamento externo no Brasil.
Perante a esse cenário de inflação e crédito limitado, associado a altas taxas de juros, em 1962, um grupo de amigos e funcionários do Banco do Brasil teve uma ideia. Eles se uniram com o objetivo de constituir um fundo suficiente para aquisição de automóveis para todos aqueles que dele participassem.
Eis que surge, então, o sistema de consórcio, um mecanismo de concessão de crédito isento de juros para a aquisição de bens de consumo.
O consórcio passou a ser uma das principais ferramentas para escoar a produção de veículos no país. Em1967, a Willys Overland do Brasil, responsável pela produção dos jipes Willys, já contava com mais de cinquenta mil consorciados em sua carteira de clientes.
No final de 1979, o setor de consórcios inicia seus estudos para o lançamento de grupos referenciados em motocicletas, caminhões e eletroeletrônicos.
A partir de então, o sistema de consórcios ultrapassou as fronteiras brasileiras e passou a ser adotado por diversas economias internacionais. Mesmo que suas origens possam ser percebidas em outras culturas, a formalização do sistema é uma inovação genuinamente brasileira.
Hoje, inteiramente consolidado, o Sistema de Consórcios viabiliza a aquisição de diversos produtos que vão desde bens de produção a caminhões, implementos agrícolas e rodoviários, ônibus, tratores, colheitadeiras, embarcações, aeronaves, computadores, antenas parabólicas, pneus, motocicletas, passando pelos eletroeletrônicos, kits de casa pré-fabricada, imóveis, construção, reformas e até serviços turísticos, representando os interesses de mais de 3 milhões de consorciados e sendo responsável pela movimentação de cerca de 14 bilhões de reais, o que corresponde a aproximadamente 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, tendo entregado mais de 10 milhões de bens nos últimos dez anos.
O Consórcio:
O Consórcio é modalidade de acesso ao mercado de consumo baseado na união de pessoas físicas e/ou jurídicas em grupos, com a finalidade de formar poupança destinada à aquisição de bens e serviços turísticos.
Administradora de Consórcio:
A Administradora de Consórcios é empresa especializada na organização e administração de grupos de consórcio, Para atuar deverá ter, obrigatoriamente, autorização do Banco Central do Brasil.
O Banco Central:
O Banco Central do Brasil é a autoridade competente para os assuntos relativos ao Sistema de Consórcios, atuando como órgão normatizador e fiscalizador do Sistema.
A Corretora:
É especialista em consórcio novo ou em andamento, solicite uma visita ou entre em contato.